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reflexões de uma madrugada qualquer

falar o que do amor?
essa coisa que vem sem explicação, do jeito mais improvável.
As vezes tu quer, mas não rola. As vezes não quer, mas vem.

Do amor salta pra cumplicidade.
Que tu tem com as pessoas mais improváveis,
mas as vezes não tem com quem divide a cama e o café da manhã.
Igual aquela música "pra tanta gente me dei de graça, mas pra você me poupei"...
claro q rola um foda-se no fim, como se o foda-se importasse.
Ao mesmo tempo, duas pessoas completamente compatíveis se olham
ou passam perto uma da outra e nem se vêem.
perdendo tempo com olhos bonitos...
olhos bonitos com humor que não agrada de verdade,
com um jeito ou tesão que não completam...
olhos bonitos que não são mais q olhos bonitos

é isso. vou terminar o vinho e encontrar com morfeus.
não, não o da mitologia grega, o do Neil Gaiman mesmo.